A presidente conversou por
telefone com Jobim e, segundo a Folha apurou, disse a ele que, diante da polêmica criada por suas
declarações, a única saída era ele pedir demissão. Do contrário, teria afirmado
Dilma, não lhe restaria outra opção a não ser ela mesma demiti-lo.
Lula já havia dito: “Não há hipótese de haver divergência (com Dilma). Porque quando houver divergência, ela está certa”.
E agora José?
Assim é o PT!
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Ao longo
de oito anos como chanceler de Lula, Amorim foi o protagonista de uma política
externa polêmica, que por várias vezes suscitou críticas de oposicionistas, mas
que também aumentou o perfil brasileiro nos temas internacionais. Ele esteve na
linha de frente da defesa de pontos polêmicos, como a aproximação com o regime
iraniano e com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, além das questões do gás,
com a Bolívia, e da usina de Itaipu, com o Paraguai
(..)
Filiação ao PT e escolha de caças
Amorim
foi filiado ao PMDB até 2009, mas nunca teve militância política. Já ministro
de Lula, trocou para o Partido dos Trabalhadores, causando revolta na oposição.
Em abril de 2010, quando Amorim visitava a Comissão de Relações Exteriores do
Senado, o então senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) lembrou que, na eleição de
2002, ele havia apoiado José Serra contra Lula - assim como todo o PMDB - e o
chamou de "neo-petista".
Em seu
último ano como chanceler do governo Lula, Amorim se mostrou a favor dos caças
franceses Rafale, da Dassault, no processo de compra de novas aeronaves para a
Defesa do País. O processo ainda não foi finalizado e a decisão final Lula
deixou para sua sucessora. A posição de Amorim, no entanto, contrariou a da
Força Aérea Brasileira (FAB), que, em relatório, apontou o modelo Gripen NG, da
sueca Saab, como a melhor opção de compra - o caça sueco custaria metade do
valor do francês.
Dias após
o vazamento do relatório, o jornal francês Le Monde destacou que a preferência
dos militares contradisse o que Lula manifestou várias vezes. Na ocasião,
Amorim estava em Paris e destacou que caberia ao presidente do Brasil decidir.
"Às vezes os técnicos dão uma impressão que vai num sentido e muitas vezes
o barato sai caro", disse.
Com
informações da Agência Brasil e da Reuters
Fonte:
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“Há cerca
de um mês, Jobim já havia demonstrado sua insatisfação em relação ao governo
durante discurso em cerimônia de homenagem aos 80 anos de Fernando Henrique
Cardoso. Depois de tecer elogios ao ex-presidente, Jobim declarou: “O que se
percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de
ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles
que escrevem para o esquecimento”, afirmou Jobim na ocasião, parafraseando Nelson
Rodrigues.”
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Se
o ministro estava falando sobre os PTistas, não sei.
Mas sei
que o PT pratica atos irregulares para
conseguir o que quer. Desde a cobrança de percentual dos vencimentos dos CCs, para ajudar o Partido, até compra de
imóvel penhorado.
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Do blog do Miro
Ataques e intrigas da mídia
A mídia
colonizada também não dormirá tranqüila. Ela sempre satanizou Celso Amorim,
reproduzindo as opiniões do império como uma sucursal rastaqüera. Quando do
golpe em Honduras, patrocinado pelos EUA, ela condenou o ex-chanceler por ceder
a embaixada daquele país ao presidente deposto, Manuel Zelaya. Ele sempre criticou
as posições “nacionalistas” do embaixador.
Este, por
sua vez, nunca se intimidou diante dos ataques e intrigas da mídia. Numa
recente entrevista à BBC de Londres, Amorim voltou a criticar o “complexo de
vira lata” da imprensa nativa. Segundo ele, a mídia sempre atacou o governo
Lula porque ela “nunca aceitou nossas atitudes independentes”.
A mídia
quer “um Brasil pequenininho”
Ele
lembrou que, logo no início do governo Lula, “quando fomos à Síria a primeira
vez, fui perguntado: ‘Mas vocês perguntaram a Washington se podia?’. É achar
que o Brasil tem que ser pequeno, caudatário... Eles querem o Brasil
pequenininho. No máximo cuidando um pouco aqui na região, sempre com uma
postura agressiva em relação aos fracos e submissa em relação aos fortes”.
Sua
postura é totalmente diferente do tucano Jobim – que Paulo Henrique Amorim
sempre tratou de Johnbim, lembrando o seu servilismo diante do império e dos
poderosos nativos.
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Acho que
o Brasil tem que ser honesto. Que os políticos e todos os brasileiros “tem que
ser honestos”. E pra mim, o PT mostrou
que não é.
Em todos
esses casos de corrupção, vocês já viram
os envolvidos se intimidarem “diante dos ataques e intrigas da mídia.”?
Eu não vi.
E no meu
caso, alegaram “boa fé”. Tão forte a fé
de que conseguiriam passar ilesos, que
não procuraram se cercar das cautelas necessárias ao negócio.
E nesse caso de compra ilegal, a mídia gaúcha ficou quietinha. Tarso Genro seria eleito prefeito... depois foi ministro da Justiça e hoje é governador. E a mídia continua calada.
O jornalista João Bosco Vaz era o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos
Humanos da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, onde fiz denúncia, solicitando uma CPI. Negada, é claro, além da interpretação errada do vereador.
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