“Delinquências
intelectuais dessa natureza ganham o estatuto de arte de resistência no
vale-tudo em que estão se transformando as nossas universidades, especialmente
na era PT, partido que comanda as instituições federais.
O
professor Daniel Caetano, chefe do Departamento de Artes e Estudos Culturais da
UFF, defende com entusiasmo a performance, embora diga não ter assistido ao
espetáculo. Resolveu partir para o ataque em sua página no Facebook, segundo
informa O Globo: “Reações de censura às performances no Xereca
Satânica evidenciaram o quão conservador, hipócrita, moralista e legalista é o
mundo ao nosso redor. Um mundo que precisa ser abalado em suas estruturas para
acabar com todas as formas de opressão e exploração. Estamos apenas no
começo!”.
“Ah, sim: o “Xereca Satânik” também emprestou apoio ao “Não Vai ter
Copa”, à “Marcha das Vadias” e à “Marcha da Maconha”.
“Sobre
a censura ao “Cumpâdi Washington”, eles não se manifestaram.
Acreditem:
ou aquela gente sai logo de lá — refiro-me ao Palácio de onde emana a barbárie
— ou não haverá mais ponto de retorno. A próxima etapa será subir na copa das
árvores e começar a andar de… cipó.”
Vejam
estas fotos.
Parte
inferior do formulário
É
espantoso! É estupefaciente! É grotesco! Mas é tudo verdade. A reitoria da
Universidade Federal Fluminense (UFF) informou que foi criada uma comissão para
apurar a denúncia de uma suposta orgia sadomasoquista ocorrida no polo da
universidade em Rio das Ostras, na região dos Lagos, no Rio. Conversa mole! Não
vai dar em nada!
Calma,
caros leitores! Vamos tentar explicar. Houve em tal instituição de ensino,
sustentada com o nosso dinheiro, um evento intitulado “Corpo e Resistência — 2º
Seminário de Investigação & Criação do Grupo de Pesquisas CNPq Cultura e
Cidade Contemporânea”. E isso indica, então, que você está pagando duas vezes
pelo troço: a) porque o dinheiro que sustenta as universidades federais é de
todos os brasileiros; b) porque o, digamos, “acontecimento” conta com recursos
do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Muito
bem! E a tal “orgia”? Não foi bem isso! Antes fosse! Seria muito menos grave. É
que a festa, o happening, que encerrou seminário recebeu o sugestivo nome de
“Xereca Satânik – A Festa”. Por que “satânik”, com essa grafia? Não sei. Deve
haver alguma razão teórica que explique. Até aí, ok. Não precisamos ficar
espantados com palavras, não é?
Um
dos convidados do evento era um dito grupo de teatro que resolveu realizar
performances em que pessoas foram cortadas com estiletes. É pouco! Uma moça —
dita “atriz” — teve a vagina costurada. O nome da fera é Raíssa Vitral. É
aquela que já usou a própria genitália com outra finalidade durante a missa celebrada
pelo papa Francisco em Copacabana: introduziu na dita-cuja a imagem de uma
santa. Uma revolucionária mesmo essa moça!
Delinquências
intelectuais dessa natureza ganham o estatuto de arte de resistência no
vale-tudo em que estão se transformando as nossas universidades, especialmente
na era PT, partido que comanda as instituições federais.
O
professor Daniel Caetano, chefe do Departamento de Artes e Estudos Culturais da
UFF, defende com entusiasmo a performance, embora diga não ter assistido ao
espetáculo. Resolveu partir para o ataque em sua página no Facebook, segundo
informa O Globo: “Reações de censura às performances no
Xereca Satânica evidenciaram o quão conservador, hipócrita, moralista e
legalista é o mundo ao nosso redor. Um mundo que precisa ser abalado em suas
estruturas para acabar com todas as formas de opressão e exploração. Estamos
apenas no começo!”.
Viram
só? Esse cara ganha o pão que come do estado brasileiro, mas ele é contra a
sociedade “legalista” e acha que todo mundo que não concorda que vaginas sejam
costuradas sob o pretexto de fazer arte — ou contestar o sistema — é
“conservador, hipócrita e moralista”.
Ele
partiu para as ameaças. Escreveu: “(…) qualquer pessoa em cargo público que
porventura se posicionar contra a performance será por nós inquirida acerca de
suas atitudes prévias contra os estupros em Rio das Ostras”. Como??? O que quer
dizer “será por nós inquirida”??? Quem esse cara pensa que é para inquirir
pessoas?
Atenção,
população de Rio das Ostras! Ele disse contar com a compreensão do reitor da
UFF, Roberto Salles, e do prefeito da cidade, Alcebíades Sabino. Daniel Caetano
tem a pretensão de ser professor de Deus: “Infelizmente, há pessoas que
acreditam que o mundo deve ser moldado à sua imagem e semelhança, sem permitir
qualquer espécie de desvio do padrão ou mesmo qualquer espécie de afronta à sua
sensibilidade confortável, conformista e preguiçosa”.
É mesmo?
Esse
idiota não sabe o tamanho da sua ignorância. Não tem noção da extensão de sua
burrice. Vaginas costuradas estão, por exemplo, no livro “A Filosofia na
Alcova”, do Marquês de Sade. E já ali se tem claro, numa leitura não estúpida
da obra, que não se trata exatamente de liberdade, mas de opressão. No reino do
vale-tudo, só é proibido ser livre. A liberdade, ao contrário, é um atributo da
disciplina, da contenção, do limite — do mundo que este senhor deve achar
“careta”.
Assistam, se
tiverem algum desprendimento, ao filme “Salò ou Os 120 Dias de Sodoma”, de
Pasolini. É nas tiranias absolutas que tudo é possível. Sade é do fim do século
18; “Salò” é de 1975. Este senhor, coitado!, está mais perdido que cachorro
caído de mudança em pleno 2014 — e esta é a hipótese virtuosa: a de que seja
ignorante. A não virtuosa é matéria para o divã.
A
professora de Jornalismo do Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da
UFF de Niterói Sylvia Moretzshon não aprova o evento. Disse ao Globo: “Acho que
estamos vivendo tempos meio confusos, com a derivação das manifestações de
junho para atividades pirotécnicas. Acho que a universidade não deveria abrigar
esse tipo de performance. Eles acham que qualquer performance é válida porque a
liberdade é infinita, mas nenhum direito é absoluto, nem a liberdade. Racismo
está aí para provar isso; é crime inafiançável. E minha liberdade de matar os
outros? Os nazistas faziam performances fantásticas. Daqui a pouco podem
abordar o assassinato como belas-artes. E aí?”.
Endosso
cada linha de sua consideração. É evidente que nada vai acontecer com o
professor que convidou o tal grupo ou com esse coordenador arrogante, que ainda
se dá o direito de intimidar seus críticos.
Ah,
sim: o “Xereca Satânik” também emprestou apoio ao “Não Vai ter Copa”, à “Marcha
das Vadias” e à “Marcha da Maconha”.
Sobre
a censura ao “Cumpâdi Washington”, eles não se manifestaram.
Acreditem:
ou aquela gente sai logo de lá — refiro-me ao Palácio de onde emana a barbárie
— ou não haverá mais ponto de retorno. A próxima etapa será subir na copa das
árvores e começar a andar de… cipó.
Por Reinaldo Azevedo
Fonte:
UFF vai apurar denúncia de festa com ritual satânico, drogas e orgias
Evento foi realizado por universitários em unidade de Rio das Ostras, RJ.
Imagem mostra crânio humano usado em suposto ritual de magia negra.
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