“Ao se
calar diante destas agressões e ameaças feitas contra o ministro Joaquim
Barbosa, o PT se associa ao crime, da mesma forma que a presidente Dilma. Este
silêncio é comprometedor e torna o governo Dilma cúmplice do crime cometido, ao
decidirem não adotar nenhuma providência que possa alcançar esses criminosos
virtuais”, criticou o senador Alvaro Dias.”
Repúdio ao silêncio e omissão do PT e de Dilma sobre
ameaças de morte a Joaquim Barbosa
Em
pronunciamento na Tribuna, nesta terça-feira, o senador Alvaro Dias manifestou
o seu absoluto repúdio não apenas à desfaçatez com que internautas divulgaram
ameaças de morte ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, mas principalmente ao
silêncio do governo e do PT diante do fato. Para Alvaro Dias, a omissão da
presidente da República diante da gravidade deste acontecimento torna este
governo cúmplice dos criminosos virtuais que de forma desassombrada, afirmaram
que o ministro Barbosa “merecia levar um tiro na cabeça”, entre outros
absurdos.
“Aguardamos
um pronunciamento do PT e do governo federal sobre a descoberta de militantes
partidários que publicaram ameaças de morte na internet ao presidente do STF,
ministro Joaquim Barbosa. Este é um silêncio que fala alto e fala de
cumplicidade e conivência, mais do que complacência. A desfaçatez dessas
pessoas precisa ter limites. Não há como este governo permanecer passivo diante
desta torpe ameaça a uma figura ímpar da República, que honra os brasileiros
com uma atuação de decência, dignidade e coragem”, criticou o senador.
Na
Tribuna, o senador Alvaro Dias destacou que a Polícia Federal empreendeu
esforços nos últimos três meses para localizar dois internautas que se valiam
do anonimato na rede mundial de computadores para ameaçar de morte o presidente
da Suprema Corte, ministro Joaquim Barbosa. Alvaro Dias afirmou que a
virulência dos ataques desferidos contra o presidente do STF ganhou contornos
alarmantes e atingiu seu clímax na ameaça de “um tiro na cabeça” disparada por
um integrante da Comissão de Ética do Partido dos Trabalhadores. A Polícia
Federal identificou que o autor da ameaça usava um computador sediado na
capital do Rio Grande do Norte e o codinome de Sérvolo Aimoré-Botocudo de
Oliveira. O seu nome verdadeiro: Sérvolo de Oliveira e Silva.
“O
referido militante virtual que intentava desferir uma bala na cabeça do
presidente do STF, conforme apurou a Polícia Federal, é secretário de
organização do diretório petista de Natal e membro da Comissão de Ética do
partido no Rio Grande do Norte. É igualmente conselheiro de um vereador petista
na Câmara de Natal e participa ativamente nos movimentos grevistas no estado.
Mas a desfaçatez não tem limites. Ao ser procurado pela revista Veja, Sérvolo
de Oliveira confirmou ser autor da ameaça, mas alegou que não pretendia matar o
ministro do Supremo, embora, segundo afirma, ele mereça morrer”, afirmou o
senador.
Alvaro
Dias lembrou ainda que, na semana passada, agentes federais desvendaram a
identidade de outro agressor do ministro. Segundo o senador, ele disparava seus
ataques pela internet (“contra Joaquim Barbosa toda violência é permitida,
porque não se trata de um ser humano, mas de um monstro e de uma aberração
moral das mais pavorosas…”), identificando-se como “Antonio Granado”. O seu
nome completo é Dimas Antonio Granado de Pádua. Filiado ao Partido dos
Trabalhadores, ele se intitula um ativista de direitos humanos em Santa Bárbara
d’Oeste, interior de São Paulo. Ao concluir seu pronunciamento, o senador
voltou a cobrar, enfaticamente, do governo e do PT uma posição a respeito das
ameaças.
“Ao se
calar diante destas agressões e ameaças feitas contra o ministro Joaquim
Barbosa, o PT se associa ao crime, da mesma forma que a presidente Dilma. Este
silêncio é comprometedor e torna o governo Dilma cúmplice do crime cometido, ao
decidirem não adotar nenhuma providência que possa alcançar esses criminosos
virtuais”, criticou o senador Alvaro Dias.
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