"O amado e corajoso líder campineiro denunciara grupos
poderosos
de corruptos públicos e privados na comissão
parlamentar de inquérito (CPI)
que investigava o narcotráfico."
‘Por
que a PF não busca quem matou Toninho?’, um artigo de José Nêumanne
|
A cobertura da morte de Toninho foi quase completamente ofuscada pelos ataques às torres |
“No
sábado passado, enquanto o mundo inteiro se preparava para prantear as quase 3
mil vítimas do terrorismo fundamentalista em Nova York, outra efeméride fúnebre
passou em brancas nuvens pelos céus deste nosso Brasil varonil. Os dez anos da
execução do então prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, não foram
lembrados com a indignação com que deveriam tê-lo sido, neste momento em que
até a presidente Dilma Rousseff definiu como “positiva” (a seu assessor
palaciano Gilberto Carvalho) a mobilização popular contra a corrupção, no Dia
da Pátria. A omissão passou a ser mais uma evidência acumulada de que os
antigos romanos tinham razões de sobra para constatar que sic transit gloria
mundi (assim passa a glória mundana).”
(...)
“De
qualquer maneira, há semelhanças entre as vítimas. O amado e corajoso líder
campineiro denunciara grupos poderosos de corruptos públicos e privados na
comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigava o narcotráfico. E o
preparado quadro de Santo André também protagonizava um escândalo em que o
produto da propina, segundo dois irmãos dele, fora transportado em malas
entregues ao mesmo Gilberto Carvalho que acabou de ouvir Dilma elogiar as
manifestações contra o esbulho, tendo como destinatário o então presidente
nacional petista, José Dirceu. Todos os personagens dos casos citados, é claro,
negam envolvimento e este último tem negado muito mais, de vez que é acusado de
chefiar um bando organizado que movimentava recursos públicos e privados na
compra de apoio parlamentar.”
Texto completo em:
Polícia australiana apreende mais de R$
340 milhões em cocaína proveniente do Brasil
Segundo a polícia de Melbourne, navio
aportou na cidade com 271 kg da droga
Policiais
federais e funcionários da aduana de Melbourne, na Austrália, encontraram nesta
sexta-feira 271 kg de cocaína escondidos em um navio de carga proveniente do
Brasil. Segundo a polícia, o valor da droga chega a US$ 200 milhões (cerca de
R$ 342 milhões). Essa é a quinta maior apreensão de cocaína na história do país
da Oceania.
De
acordo com o site australiano News.au, um jovem de 20 anos de Melbourne e dois
chineses, de 33 e 35 anos, serão levados à Justiça da cidade por importação
irregular de drogas no país.
O
navio com bandeira brasileira aportou em Melbourne no dia 19 de agosto, quando
foi declarado o carregamento de oito equipamentos para cortadores de grama. Uma
inspeção com raio-X descobriu objetos suspeitos na embarcação.
Após
investigada a carga, foram constatadas 29 caixas de madeira colocadas dentro de
cada compartimento do navio, as quais contendo 271 sacos plásticos envolvidos
por fitas. Testes preliminares indicaram a presença de cocaína.
A
pena máxima para importação de drogas ilegais na Austrália é de prisão perpétua
ou pagamento de fiança de US$ 825 mil (cerca de R$ 1,4 milhão).
ZERO
HORA
Fonte:
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Antônio da Costa Santos (São Paulo, 14 de junho de 1952 — Campinas, 10 de setembro de 2001), mais conhecido como Toninho do PT, foi um arquiteto, professor universitário e político brasileiro.Filiado ao PT, exercia o cargo de prefeito de Campinas quando foi assassinado a tiros, às 22h15 do dia 10 de setembro de 2001.Toninho estava há apenas oito meses no cargo de prefeito de Campinas. Sua atuação contra o crime organizado e as reduções em até 40% nos valores pagos em contratos a empresas de serviços como merenda escolar e limpeza urbana, somadas à insistência do prefeito em desalojar casas para a ampliação do aeroporto de Viracopos lhe renderam várias ameaças – o que reforça a hipótese de crime político.Um inquérito policial concluiu que o prefeito, durante uma viagem que fazia de automóvel, foi morto sem nenhum motivo além do fato de cruzar por acaso com um bando de criminosos que na ocasião passava pelo local. O carro do prefeito teria inadvertidamente fechado o veículo dos bandidos e por causa disso eles atiraram na direção do prefeito. A última das três balas atingiu Toninho na artéria aorta, matando-o instantaneamente. Minutos antes, ele passara em uma loja do Shopping Iguatemi para retirar ternos que havia comprado.A família de Toninho não se conformou com o resultado do inquérito policial e pediu novas investigações. Os familiares do prefeito morto acreditam que o crime teve motivação política, bem como colegas de partido como José Genoíno, que declarou na ocasião que o assassinato de Toninho fora motivado por suas enérgicas ações contra o narcotráfico campineiro.Curiosamente, Toninho teve um mau pressentimento pouco antes de sua morte. Num discurso no Palácio dos Jequitibás, a sede da Prefeitura de Campinas, ele reafirmou que, caso algo lhe acontecesse, a primeira pessoa a assumir o cargo seria sua vice-prefeita, Izalene Tiene. Outro detalhe é que a cobertura de sua morte foi quase completamente ofuscada pelos ataques de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos, ocorridos na mesma manhã de sua morte.
Fonte:Wikipedia
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