“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

1 de jul. de 2012

Baía de Guanabara continua poluída 20 anos após promessas da Rio 92


Vinte anos após a primeira Cúpula da Terra - a Eco-92 - no Rio de Janeiro, a Baía de Guanabara - que é o cartão-postal da cidade das conferências da ONU sobre o ambiente - segue poluída.

Gerardo Lissardy
BBC Mundo no Rio de Janeiro




Cerca de 5 milhões de pessoas vivem no entorno da Baía de Guanabara
Nem mesmo investimentos de US$ 1 bilhão - feitos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelos governos do Japão e do Estado do Rio - foram suficientes para evitar que poluentes industriais e o esgoto da cidade contaminassem a baía.
"A Baía da Guanabara, há vinte anos, recebeu US$ 1 bilhão. E hoje, efetivamente, o resultado prático ambiental disso é que os rios continuam valões de esgoto, temos estações de tratamento que funcionam pela metade ou que nunca viram esgoto", disse à BBC o biólogo Mário Moscatelli.
Continuidade

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Uma imensa latrina
A Baía de Guanabara hoje é "uma imensa latrina e lata de lixo", critica o biólogo Mário Moscatelli, que desde 1997 denuncia a degradação ambiental na cidade e no Estado do Rio. "É muito afetada pela grande carga orgânica que recebe dos rios que sofrem lançamento de esgotos sanitários indiscriminadamente", admite Gerson Serva, coordenador de um projeto de saneamento da baía, a cargo do governo estadual.

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