“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

9 de mai. de 2014

Justiça quebra sigilo de contratos da Petrobras

Justiça quebra sigilo de contratos da Petrobras com a Camargo Corrêa
Polícia Federal e Ministério Público Federal vão vasculhar pagamentos da estatal à empreiteira, e dela à Sanko Sider. Objetivo é rastrear recursos desviados para esquema de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef
Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
A Justiça Federal do Paraná determinou nesta quinta-feira a quebra do sigilo bancário da Petrobras e da Camargo Corrêa para serem investigados desvios de recursos da estatal originalmente destinados a obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tocadas pela empreiteira. A abertura de informações financeiras é restrita a transações entre as duas empresas, e inédita na história da estatal. Serão remetidos para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal as transações feitas entre Petrobras, Camargo Corrêa e a Sanko Sider. Também serão devassados os dados das transações entre Camargo Corrêa e Sanko Sider.
O objetivo é dimensionar os recursos desviados da refinaria Abreu e Lima. De acordo com o Ministério Público, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e o doleiro Alberto Youssef receberam cerca de 7,9 milhões de reais dos cofres da estatal. Isso foi feito por transferências do consórcio CNCC, comandado pela Camargo Corrêa, para a Sanko Sider - empresa que, após os recebimentos, fez depósitos em contas da MO Consultoria, empresa de fachada comandada por Youssef. 
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