“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

23 de jan. de 2013

Tribo amazônica à beira da extinção




"Meu pai, Papa Yacu, cantava esse quando ele via trilhas de porco e saía para caçar... já esse outro, quando colhia amêndoas... e esse outro era para mostrar que vínhamos em paz, quando visitávamos alguém", explica Bose, ao fim de cada canção.
Sentada do lado de fora de sua casa feita de madeira, Busi – uma mulher magra com longos cabelos negros presos em um rabo-de-cavalo – era a mais velha das dos Pacahuaras e a única que ainda mantinha algumas das tradições da sua tribo, como usar uma franja e um pequeno pedaço de pau em seu nariz, com uma pena vermelha de cada lado.
Quando eu a visitei em seu vilarejo, em setembro, senti que suas histórias e cânticos escreveriam o último capítulo da história de sua tribo.

Busi morreu recentemente, deixando cinco irmãs: as últimas Pacahuaras do mundo.

Em uma voz firme e profunda, Bose Yacu entoa os cânticos que ela aprendeu com seu pai na região boliviana da floresta Amazônica, há 50 anos.
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