No livro "Eu também acredito em lobisomem" relato os desdobramentos da minha batalha judicial, que perdura há quase 40 anos, e a entrada da Prefeitura de Porto Alegre/RS/Brasil na lide, tolhendo minha vitória. Inspirada na obra “Por que Acredito em Lobisomem”, do advogado gaúcho Serafim Machado, publicada pela Editora Globo em 1975, aponto, mediante documentos, os erros cometidos por cartório de registro de imóveis e a desídia que invade o setor público através do servidor desatento ou omisso. Minha história apresenta um caso bastante interessante não só para advogados e estudantes de Direito, mas também para pessoas que lutam pelo justo, já que narro, ainda, as descobertas de irregularidades nos contratos do Município de Porto Alegre; nas averbações feitas em cartório; nas contradições em processos judiciais, na Câmara de Vereadores e nos pareceres do Ministério Público e do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
"Teu dever é lutar pelo direito, porém, quando encontrares o direito em conflito com a justiça, luta pela justiça".Eduardo J. Couture
“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”
28 de set. de 2010
Brazil's Women
Mulheres do Brasil
Se os brasileiros acreditam que chegou a hora de
termos uma presidenta, aqui está a trajetória de vida das duas candidatas.
Vamos analisar e escolher bem, pois o futuro de nosso
país, dos nossos filhos e netos, e de toda
uma geração que ainda está por vir,depende da nossa escolha hoje.
Filha de família pobre, Maria
Osmarina Marina Silva de Lima nasceu em 8 de fevereiro de 1958 em uma casa
sobre palafitas localizada em Seringal Bagaço, no Acre. Seus pais, Pedro
Augusto e Maria Augusta da Silva, eram seringueiros e tiveram 11 filhos, dos
quais 8 sobreviveram. Chegou a passar fome e, aos 16 anos, mudou-se para Rio
Branco (AC), onde foi alfabetizada pelo Mobral (Movimento Brasileiro de
Alfabetização); pouco depois, teve na função de empregada doméstica seu
primeiro emprego.
Ainda jovem, foi aspirante a
freira em um convento da capital acriana. Participou das CEBs (Comunidades Eclesiais
de Base) e, em 1981, ingressou no curso de História da Universidade Federal do
Acre, onde entrou em contato com os ideais marxistas e aproximou-se do PRC
(Partido Revolucionário Comunista), à época abrigado dentro do PT (Partido dos
Trabalhadores).
Marina passou a trabalhar como
professora de ensino médio e atuou no movimento sindical, tornando-se aliada de
Chico Mendes, com quem fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre
em 1984.
No ano de 1985, filiou-se ao PT,
apesar de ter militado no partido desde a sua fundação e, em 1986, concluiu o
ensino superior. Em 1988, foi a vereadora mais votada para a Câmara Municipal
de Rio Branco; dois anos depois, foi eleita deputada estadual com a maior
votação do Acre. Pouco depois, foi submetida a um longo tratamento devido à
contaminação por metais pesados ocorrida quando ainda vivia em seringais.
Em 1994, candidatou-se ao Senado,
tornando-se, aos 36 anos, a senadora mais jovem da história da República.
Reelegeu-se em 2002, com votação quase três vezes maior que a anterior.
Em 2003, assumiu o Ministério do
Meio Ambiente do governo Lula, posto que lhe assegurou reconhecimento
internacional e popularidade interna. Em sua gestão, conseguiu diminuir o
desmatamento na Amazônia em 60% entre 2004 e 2007, segundo a Sophie Foundation,
que a premiou em US$ 100 mil por seus esforços em defesa da floresta.
Em 2007, Marina foi agraciada com
o prêmio “Champions of the Earth”, da ONU (Organização das Nações Unidas), por
sua luta pela conservação da Amazônia. No mesmo ano, o jornal britânico The
Guardian apontou a senadora como uma das "50 pessoas que podem ajudar a
salvar o planeta".
Permaneceu no cargo até maio de
2008, quando se desligou do cargo após atritos com ministérios ligados às áreas
de infraesturtura e desenvolvimento. Em 2009, Marina saiu do PT alegando falta
de sustentação política para seus projetos. Filiou-se ao PV em agosto do mesmo
ano. Evangélica, Marina atualmente frequenta a Assembleia de Deus; é casada com
Fábio Vaz de Lima e tem quatro filhos.
26/05/2010 - 12h25
Conheça a trajetória de Dilma Rousseff, candidata à Presidência pelo PT
Filha do poeta e empresário
búlgaro Pétar Russév (naturalizado no Brasil como Pedro Rousseff) e da
professora brasileira Dilma Jane Silva, Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de
dezembro de 1947 em
Belo Horizonte, Minas Gerais.
De família de classe média,
estudou no tradicional Colégio Sion, de orientação católica. Em 1964, enquanto
estudava no Colégio Estadual Central (hoje Escola Estadual Governador Milton
Campos), começou a militar na Polop (Organização Revolucionária Marxista -
Política Operária). No mesmo ano, ocorreu o golpe militar; já em 1967, casou-se
com o jornalista Cláudio Galeno Linhares.
Depois da Polop, ingressou na
Colina (Comando de Libertação Nacional), movimento adepto da luta armada. Em
1969, começou a viver na clandestinidade e foi obrigada a abandonar o curso de
economia na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que havia iniciado
dois anos antes.
Pouco depois, separou-se de Galeno
e começou a morar em
Porto Alegre (RS) com o advogado e militante de esquerda
Carlos Araújo, que depois viria a ser deputado estadual. Com ele, Dilma teve
sua única filha, Paula Rousseff Araújo.
Em julho de 1969, Colina e VPR
(Vanguarda Popular Revolucionária) se uniram, criando a Vanguarda Armada
Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Apesar de ter recebido treinamento de
guerrilha, Dilma nega ter participado de ações armadas; enquanto esteve na
clandestinidade, usou vários codinomes, como Estela, Luiza, Maria Lúcia,
Marina, Patrícia e Wanda.
Em janeiro de 1970, foi presa em São Paulo e ficou detida
na Oban (Operação Bandeirantes), onde foi torturada. No total, foi condenada a
6 anos e 1 mês de prisão, além ter os direitos políticos cassados por dez anos.
No entanto, conseguiu redução da pena junto ao STM (Superior Tribunal Militar)
e saiu da prisão no final de 1972.
Depois de ter morado em São Paulo e Rio de
Janeiro, Dilma se estabeleceu em Porto Alegre, onde começou a trabalhar, em 1975,
na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão do governo gaúcho. Dois anos
depois, formou-se em Economia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do
Sul), sendo demitida da FEE após ter seu nome incluido em uma lista de
"subversivos".
Nas décadas de 1980 e 1990, atuou
no governo do Rio Grande do Sul, nas secretárias da Fazenda e de Energia, Minas
e Comunicações, e nos governos de Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT). Em
1989, fez campanha para Leonel Brizola (PDT), candidato a presidente; no
segundo turno, apoiou Lula (PT). Desfiliou-se do PDT em 2001, quando entrou no
PT.
Em 2003, assumiu o cargo de
Ministra de Minas e Energia do governo Lula. Dilma defendia um modelo que não
concentrasse todo o setor nas mãos do Estado, ao mesmo tempo em que o governo
buscava se aproximar do mercado. A interlocução com o capital e o comando do
programa Luz para Todos foram decisivos para que Dilma se tornasse, em 2005,
ministra-chefe da Casa Civil no lugar de José Dirceu.
À frente de ambos os ministérios,
tornou-se conhecida por ter um perfil tido como centralizador e técnico, bem
como por suas fortes cobranças a ministros e assessores. Em sua gestão, também
ganhou popularidade ao ser indicada pelo presidente Lula como gestora do PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento).
No início de 2009, foi acometida
por um câncer no sistema linfático e submetida a tratamento; a ex-ministra foi
considerada curada por sua equipe médica em setembro do ano passado.
Os dados desta página (http://noticias.uol.com.br/politica/politicos-brasil/2010/presidente/14121947-dilma.jhtm)
“são todos oficiais e fornecidos pela Justiça Eleitoral, que autorizou a
publicação. A busca de Políticos do Brasil possui dados referentes às Eleições
de 1998, 2002, 2006, 2008 e 2010. Possíveis incorreções são de responsabilidade
exclusiva da Justiça Eleitoral de cada Estado e do Distrito Federal. Nas bases
de dados mais antigas (1998 e 2002) procurou-se publicar os registros de todos
os políticos vencedores naqueles pleitos e o de derrotados para cargos
majoritários. Quando algum dado estiver em branco significa que a informação
não está disponível.”
"A vingança da natureza é terrível"
http://www.youtube.com/watch?v=KKX2YVEiTdg&feature=channel
msilvaonline | 21 de abril de 2010
Em entrevista ao Programa do Ratinho, Marina falou de governabilidade, ministérios e Bolsa Família. Mas não perdeu de vista a urgência da questão ambiental. Que, para ela, é o grande desafio do século XXI.
"A natureza não sabe se proteger, mas sabe se vingar".
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