Li no blog do jornalista
Políbio Braga a informação de que a
Receita vasculhou sigilos de mais três pessoas ligadas a Serra e a FHC. Ao me
deparar com essa matéria, volto a perguntar: para o PT vale tudo quando quer alcançar seus objetivos?
Por que essa
pergunta?
O porquê está
estampado na denúncia que fiz à Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de
Porto Alegre. Na época, pedi uma CPI, mas meu pedido não foi aceito pelo presidente
da Comissão, vereador João Bosco Vaz. Quando há interesse do PT algumas pessoas
são investigadas, porém, no meu caso, não era interessante saber que a
documentação do processo de compra e venda estava irregular, e que também
estavam irregulares as averbações feitas no Cartório de Registro de Imóveis.
Já tenho 63 anos
de idade e há mais de trinta estou no
aguardo da finalização do processo judicial, que ganhei em todas as instâncias,
sendo prejudicado, no final, pelo ato ilegal do PT.
Senhor Presidente, até quando seu Partido vai usar dessas
artimanhas?
Abaixo, a
matéria que me fez recordar a minha perda de tempo na Comissão de Direitos
Humanos da Câmara de Vereadores.
Clipping
Declarações de renda de Eduardo Jorge e dos outros três tucanos foram
acessadas do mesmo computador, por uma única senha, entre 12h27 e 12h43 do dia
8 de outubro do ano passado.
O Estado de S.Paulo - 25/08/2010
Investigação interna da Receita Federal revela que
acessos suspeitos aos sigilos fiscais de adversários do PT foram além do
manuseio dos dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. Os documentos
mostram que, no mesmo dia, de um mesmo computador e em sequência, servidores do
Fisco abriram os dados sigilosos de Eduardo Jorge e de mais três pessoas
ligadas ao alto comando do PSDB. São elas: Luiz Carlos Mendonça de Barros,
Ricardo Sérgio de Oliveira e Gregório Marin Preciado.
O Estado teve acesso a informações do processo aberto
pela Corregedoria da Receita para saber quem acessou e por que os dados de
Eduardo Jorge foram abertos em terminais da delegacia da Receita Federal em
Mauá (SP). Essas informações foram parar num dossiê que teria sido montado por
integrantes do comitê de campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff
(PT). A oposição acusa funcionários do governo de violarem os sigilos fiscais
de tucanos para fabricar dossiês na campanha eleitoral.
Os dados da investigação revelam que as declarações de
renda de Eduardo Jorge e dos outros três tucanos foram acessadas do mesmo
computador, por uma única senha, entre 12h27 e 12h43 do dia 8 de outubro do ano
passado. O terminal usado foi a da servidora Adeilda Ferreira Leão dos Santos.
A senha era de Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva. Às 12h27,
foi aberta a declaração de renda de 2009 de Mendonça de Barros, ex-ministro das
Comunicações do governo de Fernando Henrique Cardoso. Três minutos depois, às
12h30, acessaram os dados do empresário Gregorio Marin Preciado, casado com uma
prima de José Serra. Às 12h31, a declaração de Renda de Ricardo Sérgio foi
aberta. Ele é ex-diretor do Banco do Brasil no governo FHC. Às 12h43m41s
daquele mesmo dia, o mesmo terminal acessou a declaração de renda de 2009 de
Eduardo Jorge. Quatorze segundos depois, os dados referentes a 2008 foram
abertos por um servidor da Receita.
Os nomes dos tucanos foram destacados pela própria
investigação da Receita Federal, como "contribuintes que despertaram
interesse na apuração". O trabalho de apuração da Receita compreendeu os
acessos ocorridos naquela delegacia entre 3 de agosto e 7 de dezembro de 2010.
Em depoimento à corregedoria da Receita, as duas funcionárias negam
envolvimento na abertura desses dados. Dona da senha usada, Antonia Aparecida
alega que repassou o código a outras duas colegas e que não sabe quem fez essas
consultas.
POSTADO POR PB ÀS 15:01
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Vereadores:
Direitos Humanos não fez Direito
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