“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

14 de set. de 2010

Elections in Brazil: more scandals

O polvo no poder

Quem é Erenice Guerra

Comissão de Ética abre investigação contra Erenice

Por LEONÊNCIO NOSSA E TÂNIA MONTEIRO, estadao.com.br, Atualizado: 13/9/2010 19:03

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=25561611

O presidente da Comissão de Ética Pública, José Sepúlveda Pertence, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou que o colegiado decidiu abrir procedimento preliminar para investigar a ministra da Casa Civil, suspeita de envolvimento em um esquema de lobby. Reportagem da revista Veja desta semana afirma que Israel Guerra, afiançado pela mãe, teria intermediado, em troca de propina, negócios de empresários com o governo. Com poderes limitados, a investigação da comissão acaba produzindo sanções morais.
O advogado Fabio Coutinho, integrante da comissão, foi designado relator do caso e terá dez dias para apresentar o resultado da análise. O prazo poderá ser prorrogado. A partir daí, caso o relator aponte falta ética por parte de Erenice, a comissão abre novo processo de investigação.
Ao final da reunião da comissão, realizada no Planalto, Coutinho disse que o grupo aceitou um requerimento da própria Erenice para ser investigada, mas que independente do pedido, o colegiado iria analisar o caso diante da repercussão da denúncia na imprensa. Erenice já disse que abriria seus sigilos - providência que a comissão não pode tomar.
Coutinho avaliou que o ideal é que a denúncia seja investigada antes das eleições de 3 de outubro. Ele disse que não poderia fazer comentários sobre o caso para não antecipar o mérito do julgamento. Afirmou também que há uma norma objetiva em relação à questão do nepotismo no serviço público, mas afirmou não saber se essa regra também se aplicaria no caso.
O advogado refere-se à denúncia de envolvimento de parentes de Erenice na contratação de escritório de advocacia, sem licitação, que tinha entre os sócios o irmão da ministra, como noticiou o jornal O Estado de S. Paulo. 'Se houve falta ética, haverá recomendação de que existiu uma quebra de conduta e evidentemente haverá uma recomendação nesse sentido.' Coutinho ainda aguardava os documentos fiscais prometidos publicamente por Erenice.
Entenda o caso Erenice  ( como está sendo divulgado)
http://jorgeroriz.wordpress.com/2010/09/13/casa-civil-ou-casa-da-mae-joana/


Lula e a sua maneira muito particular de respeitar os adversários
13/09/2010 -  às 20:41
Luiz Inácio Lula da Silva, o republicano, foi a Santa Catarina — em Criciuma — inaugurar a duplicação de um trecho da BR 101. Mantendo a prática em si escandalosa de casar a agenda administrativa com a eleitoral, seguiu depois para Joinville, onde participa de um comício em favor da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência e de Ideli Salvatti (PT) ao governo do Estado. Quem paga o deslocamento? De Brasília até Criciuma, eu e você — afinal, era o presidente viajando. De Criciuma a Joinville, em tese, é o PT — aí já é o militante do PT. De Joinville a Brasília, a gente paga de novo.
A entourage que se desloca sempre que o chefe do Executivo deixa o Palácio do Planalto também entra na nossa conta — tanto a do presidente como a do militante. Todos contribuímos com o caixa de campanha do PT. É a forma que tomou o socialismo do partido, entenderam?
Sigamos. Ao inaugurar uma estrada como presidente, Lula não resistiu e falou como militante. Ao exaltar pela enésima vez as suas próprias virtudes, como nunca antes etc, a afirmou:
“Pra não ir muito longe, pode ir a São Paulo, onde o meu principal adversário político é de São Paulo. E veja se, quando eles [PSDB] tinham um presidente da República, ele [Serra] foi tratado com respeito e com a decência que eu dou a ele e dei a ele até agora. Porque é assim que eu sou, e a gente não muda depois de velho”.
Um presidente, que é quem inaugurava o trecho da estrada, não tem “adversários”; um militante tem. Para um presidente, não existem “eles”, apenas “nós” — já que ele governa a todos, os que votaram e os que não votaram nele. “Eles” são o “oposto” de “nós” apenas para o militante político. Não havia como Serra ter sido menos ou mais bem-tratado por FHC na comparação com o governo Lula porque a relação era outra: o agora candidato à Presidência pelo PSDB era ministro daquele presidente e foi prefeito e governador durante a gestão Lula.
O “respeito” e a “decência” dispensados a Serra compreendeu a ida de Lula à TV para acusar o “adversário” de ser o “candidato da turma do contra” e aquele que “entorta o nariz para tudo”. E o fez quando sobravam evidências de que familiares do presidenciável tiveram a sua vida vasculhada de modo ilegal por petistas. Pior: as ilegalidades ocorreram na Receita Federal, um órgão do Estado.
Referindo-se a supostas críticas que recebe da imprensa local, afirmou: 
“Vira e mexe, eu recebo os jornais aqui do Estado, recebo colunas e, vira e mexe, vejo um engraçadinho dizer que não veio pra cá o dinheiro que nós liberamos para emergência. Não é justo comigo isso e não é justo com o governo”.
Que coisa!
Quem eventualmente critica Lula é um “engraçadinho”. Ele não suporta “injustiça”. Bom mesmo é tentar destruir, dia após dia, a reputação de seu antecessor, negando-lhe os feitos óbvios. Ontem mesmo, no debate da Rede TV, viu-se a sua criatura eleitoral — que está agora com ele em palanque — a afirmar que o governo anterior não investiu em saneamento. Investiu! Mais do que Lula.
Mas Lula é assim: quer acabar com os injustos do mundo para ser injusto ele só.
Por Reinaldo Azevedo
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Eu, lenibeatriz, quero uma CPI no meu caso:

http://golpadademestre.blogspot.com/2010/03/golpe-lesa-filha-do-brasil.html


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O livro impedido de ser  publicado
O livro da corrupção no governo Lula



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