“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

13 de set. de 2009

02 - O clamor da lei ferida

Os relatos desse processo são mesclados com a história de um menino muito pobre chamado Morejano. Uma pessoa que lutou muito, trabalhando em toda espécie de empregos para conseguir estudar e setornar um grande jornalista. Essa foi a forma que o autor encontrou para amenizar tão fortes declarações transcritas nas páginas de sua obra. Ele desabafou: “E é com essas evasivas, com esses despistes e negaças, com a teimosa mania de pensar que os juristas rio-grandenses são incautos, contrariando a prova torrencial apurada, a coerência do Tribunal e seus recentes arestos, contrariando a si mesmo, em várias passagens, que o nobre relator julga válido um ato que, além de trazer na ilharga algumas ilegalidades, ainda está tisnado da pecha de imoral! Machado argumenta: “Pois ninguém atina que razões maiores, que motivos superiores, que interesses respeitáveis, que outras ‘forças’ insondáveis teriam pressionado tão acatados, seguros e brilhantes juízes a passarem por cima da tradição e coerência do augusto pretório (...) tapando os ouvidos ao clamor da lei ferida, ser tolerante com a burla e a chicana, num desafio à consciência jurídicario-grandense?”. Os dissabores de Serafim Machado e seus clientes se intensificaram a partir do momento em “que a luta judicial se transferia das margens bucólicas do Jacuí, para as margens nem sempre tranqüilasdo rio Guaíba, onde muita coisa nunca dantes imaginada iria acontecer...”
E às margens do rio Guaíba também começa minha história...
que conto no livro :


Eu também
acredito em
lobisomem



1a ed. - Porto Alegre: 2009.
Editora Evangraf Ltda.
232 páginas
16 X 23 cm
ISBN 978-85-7727-192-4
Preço: R$ 38,00
 
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