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11 de out. de 2014

Lavagem de dinheiro e vazamentos seletivos engasgam Dilma

foto da web


Dilma critica juiz da Lava Jato e diz que vazamentos “são eleitoreiros”

Presidente pontou "incorreções" no trabalho do Judiciário e pediu a divulgação de todas as provas pela Justiça

Felipe Frazão, de Contagem (MG)
Acuada pelos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, delatores da Operação Lava Jato, a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) fez duras críticas neste sábado à Justiça Federal de Curitiba, que coordena a investigação do megaesquema de lavagem de dinheiro e desvio de verbas que operou na petrolífera e abasteceu, segundo os depoentes, os cofres do PT, PMDB e do PP. A chefe do Executivo nacional, que nunca se posicionou publicamente sobre o julgamento do mensalão no Supremo alegando estar em exercício do cargo de presidente, abandonou as formalidades como candidata à reeleição e apontou "incorreções" no trabalho do Judiciário. Ela também pediu a "divulgação de todas as provas pela Justiça": "Que se faça uma divulgação ampla, geral e irrestrita", disse.

Nesta semana, o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal no Paraná, autorizou a divulgação de parte dos depoimentos dos réus, que não estão sob segredo de Justiça. Os nomes dos políticos beneficiários do esquema foram omitidos, porque sobre esta parte da delação premiada há determinação legal de sigilo. Dilma se mostrou insatisfeita com a negativa do Ministério Público, da Polícia Federal e do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, em repassar por ofício à Presidência cópias dos autos das quais constem a lista da propina e detalhes do funcionamento do esquema.


Sem citar Moro, Dilma fez ressalvas à atuação da Justiça Federal e classificou como “eleitoreiro” o que chamou de “vazamento de informações”. “Eu quero saber todos os envolvidos e não quero vazamentos seletivos. Vazamento seletivo durante campanha eleitoral tem uma característica: é eleitoreiro”, disse Dilma depois de participar de atos de campanha em Contagem (MG). “O que eu acho grave, gravíssimo, é isso não ter o procedimento dentro do ritual que está em vigência. Eu gostaria muito de saber o que o Ministério Público achou da delação premiada, que lá está a maior prova.”

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