“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

4 de ago. de 2011

"Quando houver divergência, ela está certa"


A presidente conversou por telefone com Jobim e, segundo a Folha apurou, disse a ele que, diante da polêmica criada por suas declarações, a única saída era ele pedir demissão. Do contrário, teria afirmado Dilma, não lhe restaria outra opção a não ser ela mesma demiti-lo.

Lula já havia dito: “Não há hipótese de haver divergência (com Dilma). Porque quando houver divergência, ela está certa”.

E agora José?

Assim é o PT!
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Ao longo de oito anos como chanceler de Lula, Amorim foi o protagonista de uma política externa polêmica, que por várias vezes suscitou críticas de oposicionistas, mas que também aumentou o perfil brasileiro nos temas internacionais. Ele esteve na linha de frente da defesa de pontos polêmicos, como a aproximação com o regime iraniano e com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, além das questões do gás, com a Bolívia, e da usina de Itaipu, com o Paraguai
(..)
Filiação ao PT e escolha de caças
Amorim foi filiado ao PMDB até 2009, mas nunca teve militância política. Já ministro de Lula, trocou para o Partido dos Trabalhadores, causando revolta na oposição. Em abril de 2010, quando Amorim visitava a Comissão de Relações Exteriores do Senado, o então senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) lembrou que, na eleição de 2002, ele havia apoiado José Serra contra Lula - assim como todo o PMDB - e o chamou de "neo-petista".
Em seu último ano como chanceler do governo Lula, Amorim se mostrou a favor dos caças franceses Rafale, da Dassault, no processo de compra de novas aeronaves para a Defesa do País. O processo ainda não foi finalizado e a decisão final Lula deixou para sua sucessora. A posição de Amorim, no entanto, contrariou a da Força Aérea Brasileira (FAB), que, em relatório, apontou o modelo Gripen NG, da sueca Saab, como a melhor opção de compra - o caça sueco custaria metade do valor do francês.
Dias após o vazamento do relatório, o jornal francês Le Monde destacou que a preferência dos militares contradisse o que Lula manifestou várias vezes. Na ocasião, Amorim estava em Paris e destacou que caberia ao presidente do Brasil decidir. "Às vezes os técnicos dão uma impressão que vai num sentido e muitas vezes o barato sai caro", disse.
Com informações da Agência Brasil e da Reuters
Fonte:
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“Há cerca de um mês, Jobim já havia demonstrado sua insatisfação em relação ao governo durante discurso em cerimônia de homenagem aos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso. Depois de tecer elogios ao ex-presidente, Jobim declarou: “O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento”, afirmou Jobim na ocasião, parafraseando Nelson  Rodrigues.”
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Se o ministro estava falando sobre os PTistas, não sei.
Mas sei que o PT  pratica atos irregulares para conseguir o que quer. Desde a cobrança de percentual dos vencimentos dos  CCs, para ajudar o Partido, até compra de imóvel penhorado.

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Do blog do Miro


Ataques e intrigas da mídia

A mídia colonizada também não dormirá tranqüila. Ela sempre satanizou Celso Amorim, reproduzindo as opiniões do império como uma sucursal rastaqüera. Quando do golpe em Honduras, patrocinado pelos EUA, ela condenou o ex-chanceler por ceder a embaixada daquele país ao presidente deposto, Manuel Zelaya. Ele sempre criticou as posições “nacionalistas” do embaixador.

Este, por sua vez, nunca se intimidou diante dos ataques e intrigas da mídia. Numa recente entrevista à BBC de Londres, Amorim voltou a criticar o “complexo de vira lata” da imprensa nativa. Segundo ele, a mídia sempre atacou o governo Lula porque ela “nunca aceitou nossas atitudes independentes”.

A mídia quer “um Brasil pequenininho”

Ele lembrou que, logo no início do governo Lula, “quando fomos à Síria a primeira vez, fui perguntado: ‘Mas vocês perguntaram a Washington se podia?’. É achar que o Brasil tem que ser pequeno, caudatário... Eles querem o Brasil pequenininho. No máximo cuidando um pouco aqui na região, sempre com uma postura agressiva em relação aos fracos e submissa em relação aos fortes”.
Sua postura é totalmente diferente do tucano Jobim – que Paulo Henrique Amorim sempre tratou de Johnbim, lembrando o seu servilismo diante do império e dos poderosos nativos.

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Acho que o Brasil tem que ser honesto. Que os políticos e todos os brasileiros “tem que ser honestos”.  E pra mim, o PT mostrou que não é.
Em todos esses casos de corrupção, vocês já viram  os envolvidos se intimidarem “diante dos ataques e intrigas da mídia.”? Eu não vi.
E no meu caso, alegaram “boa fé”.  Tão forte a fé de que conseguiriam  passar ilesos, que não procuraram se cercar das cautelas necessárias ao negócio.
E nesse caso de compra ilegal, a mídia gaúcha ficou quietinha. Tarso Genro seria eleito prefeito... depois foi ministro da Justiça e hoje é governador. E a mídia continua calada. 
O jornalista João Bosco Vaz era o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, onde fiz denúncia, solicitando uma CPI. Negada, é claro, além da interpretação errada do vereador.


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