►
Casa Civil
A
Comissão de investigação das denuncias dos escândalos na Casa Civil,i criada
por Erenice, antes de seu afastamento da Casa Civil, pediu para prorrogar o prazo de investigação (mais
trinta dias).
►O
que há de tão grave – além do que já sabemos – que o presidente Lula teme tanto?
O resultado da investigação abortaria Dilma da Campanha eleitoral?
Privatização
Bem
ao contrário do que trombeteiam seus programas eleitorais na TV, a candidata do
PT a presidente, Dilma Roussef, trabalhou durante toda a sua primeira
administração como secretária gaúcha das Minas e Energia (1.12.1993 A 2.1.1995)
no governo do PDT, para privatizar a
CRT, a Companhia Riograndense de Telecomunicações. Quando saiu do governo, foi
contratada pela RBS para ajudar a conceber a aliança com a Telefônica de
Espanha para privatizar a CRT.
Durante
o governo do PDT, que foi de 1991
a 1994,
a mando de Dilma Roussef, seu então subordinado, o
presidente da CRT, Milton Zuanazzi, homem que ela levaria no governo Lula para a Anac, fez várias
viagens a Santiago para afivelar o negócio com a CTC, a Companhia Telefônica do
Chile, então controlada pela Telefônica de Espanha. O negócio não saiu. (http://polibiobraga.blogspot.com/2010/10/exclusivo-saiba-como-dilma-roussef_13.html?ref=nf
)
►Esse detalhe o PT não conta!
Apelo aos Brasileiros
A
Polícia Federal apreendeu no último domingo (17) panfletos encontrados em uma
gráfica de São Paulo com uma mensagem contrária ao PT e à candidata do partido
à Presidência da República, Dilma Rousseff. A entidade cumpriu uma determinação
do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O material ficará retido até que haja uma
nova orientação judicial.
O
texto, intitulado “apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, pede aos
católicos que deem seus votos somente a candidatos ou candidatas e partidos que
sejam contrários à descriminalização do aborto.
OS GASTOS DO GOVERNO NO CARTÃO CORPORATIVO É
“Segredo de Estado”
Via
Jorge Roriz - http://wp.me/p6Q8u-9OF
Miriam Leitão
►...mas, se descoberto, tudo vira pizza
O mercadinho La Palma, a casa de carnes
Reisman, a loja de vinhos Wine Company, a peixaria Golfinho e a padaria
Cirandinha de Brasília são detentoras de informações que, se divulgadas,
ameaçam o Brasil. Houve um tempo em que os militares achavam que risco à
segurança nacional era tudo que fosse contra o regime. Hoje, segurança nacional
é invocada para encobrir extravagâncias da Presidência. Nunca se saberá no
Brasil, pelo visto, o que é realmente segurança nacional.
A Amazônia devastada, a violência
urbana, a persistência do analfabetismo que ainda hoje flagela três milhões de
jovens, a ocupação de parte do território do Rio pelo tráfico de drogas, nada
disso ameaça a pátria brasileira.
Os que
exercem o poder têm interpretações exóticas sobre o tema. No passado, achavam
que a ameaça vinha do pensamento divergente. Era uma idéia absurda. Hoje acham
que ameaçador é informar os gastos com cartões feitos pelos funcionários que
servem ao presidente da República e a seus filhos. E a interpretação é um
escárnio.
Sérgio Porto,
o Stanislaw Ponte Preta, autor do saudoso “Festival de Besteiras que Assola o
País — Febeapá”, não teria muito trabalho no Brasil de hoje para encontrar as
sandices políticas que alimentavam seu humor. Bastaria conferir, por exemplo, o
que disse o Planalto sobre os R$ 205 mil gastos por três funcionários em
guloseimas e bebidas caras para alimentar o presidente e seus convidados, nos
momentos não previstos nas compras normais da cozinha presidencial.
Segundo o
Planalto, a divulgação dessas informações “pode facilitar atos de terrorismo”.
Pede-se à ministra Marta Suplicy que
vá ao Planalto e repita ao Gabinete de Segurança Institucional e à Casa Civil,
responsáveis por essa interpretação, o que ela disse na Europa, quando se falou
que no Brasil havia muita violência e por isso não era um país seguro.
“Pelo menos lá não tem terrorismo”,
gabou-se.
Talvez a ministra tenha relaxado um
pouco prematuramente. A convicção da Presidência é que, se, um ano depois, os
gastos com comes e bebes presidenciais forem divulgados, se saberá “quantas
pessoas estão envolvidas”, e isso é que facilitaria os atos de terrorismo.
Ameaça também
a segurança nacional saber que um dos seguranças de Lurian, a filha do
presidente, gastou R$ 55 mil em cartões, uma média de R$ 6 mil por mês.
A Presidência
está sob constante risco e ameaça.
Dos quase R$ 5 milhões gastos pela
Presidência em cartões corporativos em 2006, só R$ 100 mil tinham nota fiscal
porque o resto, segundo o Planalto informou ao Tribunal de Contas da União, era
de despesas cuja divulgação ameaça a segurança nacional.
Mas podem os brasileiros dormir
tranqüilos porque todas essas ameaças estarão conjuradas, em breve, pelos
nossos bravos defensores da segurança nacional. O Gabinete de Segurança Institucional
já informou que a divulgação dos gastos pelo portal Transparência foi uma
“transgressão” e que os “responsáveis pela divulgação responderão a processos
administrativos”.
A assessoria de imprensa do Planalto
também já avisou que não comentará os gastos do funcionário de Lurian, porque
não comenta nada que ameace a segurança do presidente e de sua família.
Quando estourou o escândalo da
ex-ministra Matilde Ribeiro,
o governo anunciou que, em resposta, aumentaria o uso dos cartões, mas
limitando os saques em dinheiro vivo, que, só no ano passado, foram de R$ 44
milhões, feitos pelos que usam o cartão de crédito pago com o dinheiro dos
contribuintes. O ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, afirmou
que o risco era o uso do cartão para fraudar a Lei de Licitações. Mais uma das
suas costumeiras confusões de interpretação.
O pior problema, que, até agora,
ninguém do governo deu mostras de ter entendido, é o abusivo desrespeito ao
limite entre o público e o privado.
O mesmo desrespeito que se viu em
outros flagrantes deste governo, como o do episódio em que um filho do presidente convidou os amigos
para, a bordo de um avião da FAB, irem para Brasília, onde usaram o Palácio da
Alvorada como colônia de férias. Na época, a imprensa perguntou se realmente
havia sido usado o avião da Força Aérea Brasileira para transportar os jovens
em seus folguedos de férias, e o Planalto se negou a dar a informação.
Mas
os próprios jovens, ao divulgarem na internet a foto de todos ao lado do avião,
deixaram claro o flagrante de uso privado de recursos públicos.
Matilde,
quando admitiu apenas “um erro administrativo”, mostrou que também não entendeu
o que há de errado em usar o cartão pago pelos contribuintes até em dias de
folga.
Os gastos com
cartão corporativo estão tendo um aumento explosivo — 800% nos últimos cinco anos, chegando a R$ 75
milhões — e o governo quer ampliá-los. A divulgação dos gastos feitos por
funcionários da Presidência foi considerada um atentado à segurança nacional, e
os responsáveis serão punidos. O erro não foi o gasto; o erro foi divulgá-lo. E
o portal Transparência fica assim avisado de que a máxima de Delúbio Soares —
“transparência demais é burrice” — impregnou todo o governo”
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