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Dom Luiz concedeu uma entrevista ao repórter
Kalleo Coura, da VEJA, em que desmoraliza mais uma farsa petista. Foi ele quem
realmente encomendou a impressão do texto, não o PSDB.
Por Reinaldo Azevedo
Vocês sabem o que penso. Entendo
absurda a liminar concedida pelo ministro Henrique Neves, do TSE, que permitiu
à polícia federal apreender o “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, em
que a Comissão em Defesa da Vida, da Regional Sul I da CNBB, exortava os
católicos a não votar em políticos que defendam a descriminação do aborto.

A impressão do texto foi
encomendada por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos. O PT tentou
acusar uma espécie de conspiração, afirmando que se tratava de uma iniciativa
do PSDB, já que uma das sócias da gráfica Pana é filiada ao partido. Os
petistas só se esqueceram de informar, como noticiou este blog, a empresa
imprimiu material de campanha para outros partidos - inclusive para o PT. Num
deles, uma central sindical exortava seus filiados a votar em Dilma, o que é
ilegal.
Pois bem. Dom Luiz concedeu uma
entrevista ao repórter Kalleo Coura, da VEJA, em que desmoraliza mais uma farsa
petista. Foi ele quem realmente encomendou a impressão do texto, não o PSDB.
Sem receio de defender os princípios da Igreja de que é bispo, reafirma a sua
posição contrária ao aborto, diz que se sentiu censurado e reitera que os fiéis
não devem votar na petista Dilma Rousseff por causa de suas idéias, favoráveis
à descriminação: “Agora, depois do primeiro turno, ela se manifestou muito
religiosa, dizendo-se contra o aborto e contra a união de pessoas do mesmo
sexo. Quer dizer: tudo aquilo que atrapalhou a sua eleição no primeiro turno,
ela tirou da campanha. Você pode confiar numa pessoa que assume posições
contraditórias? Ninguém muda de idéia deste jeito. O lobo perde o pêlo, mas não
perde o vício. Ela não é confiável”.
Dom Luiz revela também que os
petistas tentaram intimidá-lo: “Fui agredido por militantes do PT, que, há dez
dias, fizeram um escarcéu debaixo da minha janela, às duas da manhã, com palavrões
e rojões. Cheguei até a ser ameaçado”. Sem receio, Dom Luiz avisa: “Ninguém
pode botar um cadeado, uma mordaça, na minha boca. Podem apreender um papel,
mas nada altera minhas convicções”.
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