“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

5 de dez. de 2012

A desídia do servidor público



“Ele é meio idiota, mas pra trabalhar no serviço público tá bom…

Ai, ai… Leiam este post publicado por Lauro Jardim na página Radar, aqui na VEJA.com. Volto em seguida.
*
Rubens, um dos agora notórios Vieira Brothers, era dado a tentar grandes negócios, mas não se descuidava de ajudar a família. Se puder ser com dinheiro público, melhor ainda.
Em junho de 2011, Rubens Vieira conseguiu a nomeação de um sobrinho para exercer um cargo em Comissão de Assessor na Diretoria de Infraestrutura Aeroportuária – ou seja, nomeou um sobrinho para ser seu subordinado.
O sobrinho, André Vieira, 27 anos, notabilizou-se (na família, claro) por participar do reality show Minha Praia, exibido pelo Multishow, em 2010.
Quem for ao site do programa aprenderá que André tem como “qualidade” a “alegria e o “defeito”, a “teimosia”. Suficientes para o posto? Então, saiba que “a música de sua vida” é “Beijo Em Alto Mar”, do Chiclete Com Banana.
O tal sobrinho formou-se em direito, mas não exerce: foi reprovado na prova da OAB. Ainda bem que a Anac o acolheu.
Voltei
Então…
Outro dia, um político com mandato me contava, meio desconsolado, ser alvo – é inescapável! – de pedidos de emprego desse ou daquele. Pouco importa a condição social do solicitante, o sentido da abordagem varia pouco: “Olhe, Fulano de Tal (filho, sobrinho, genro, primo, simples amigo…) é meio idiota, mas pra trabalhar no serviço público dá…”
Não estou dizendo que seja o caso do tal rapaz. Com as credenciais exibidas, talvez seja mesmo um gênio, né? Tranquiliza saber que ele está na agência que, em último caso, cuida da segurança dos voos…
Por Reinaldo Azevedo
Fonte:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/ele-e-meio-idiota-mas-pra-trabalhar-no-servico-publico-ta-bom/
***
Documento sem assinatura tem validade? Para o Município de Porto Alegre/RS, tem


UM DOCUMENTO SEM ASSINATURA QUE VALIDADE TEM?
A única rubrica nesse documento é de Janaína Hernandez Marques, matrícula 68388.8, que autenticou as cópias que recebi.

Mas o economista Henrique Cándano Peixoto, matrícula 57.3030, na época lotado na Secretaria Municipal da Fazenda, que foi cedido à PMG para acompanhar toda a transação acredita que tem, assim como todo o departamento da Procuradoria Geral, que o aceitou.
Documento mal redigido e sem assinatura. Foi o economista quem redigiu? Meu texto não é bom mas esse está bem pior! E confuso. Documento de órgão público não pode ser confuso. Nem obscuro. Mas obscuro foi todo esse processo.
Esse documento serviu para enrolar o Poder Judiciário.
Entenda o caso:



VEREADORES não quiseram uma CPI

O  vereador João Bosco, então presidente da Comissão de Direitos Humanos, não entendeu o caso. Se embaralhou e errou, e é jornalista.

Quando eu fazia alguma entrevista, perguntava tudo ao entrevistado e tantas vezes quantas eram necessárias para o meu entendimento. Sempre fui elogiada pelas minhas fontes por redigir a matéria sem erros de interpretação. 

Não fui uma "brilhante" jornalista, mas dormi e durmo com minha consciência tranquila.




Nenhum comentário :

Postar um comentário

Você poderá deixar aqui sua opinião. Após moderação, será publicada.

Contador de caracteres