“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

2 de jan. de 2011

Who will govern the Brazil?

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Há várias Dilmas em Dilma, resta saber qual vai governar
Este é o título da matéria do jornalista Ricardo Setti,  repórter da revista Veja. Ele pesquisou toda a vida de Dilma Roussef e conseguiu produzir um interessante texto onde explica  que  “Os indícios de como será Dilma presidente precisam ser buscados em sua trajetória de vida, que procuramos trazer nesta reportagem.”

Vou colocar aqui apenas parte do texto do jornalista, e toda a matéria poderá ser lida no Blog do autor.
QUESTÕES DEIXADAS NO AR
A despeito de seu detalhismo, e mesmo que seus adeptos apregoem tratar-se de uma servidora pública que nunca se envolveu em corrupção, Dilma deixou no ar certas questões, sérias, que os eleitores mereciam haver conhecido melhor.
A ex-ministra, por exemplo, viu acrescida uma nódoa a seu currículo com a recente revelação dos escândalos de tráfico de influência na Casa Civil, que comandou até abril passado e que deixou nas mãos de sua secretária-executiva, Erenice Guerra. A chusma de parentes de Erenice encastelada em cargos públicos, ora em investigação pela Polícia Federal, lá estava quando Dilma era ministra, da mesma forma que já atuava, vendendo facilidades, o filho lobista de Erenice, Israel Guerra.
Nada existe sobre o envolvimento de Dilma em irregularidades, mas inevitavelmente se aplica a ela, no caso, a velha norma: se Dilma sabia de algo e nada fez, foi no mínimo omissa, e na pior das hipóteses, conivente; se não sabia de algo em curso em seu quintal, é sinal de incompetência.
Outro caso relaciona-se com a notória família Sarney. Em agosto do ano passado, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira contou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo ter sido chamada ao Palácio do Planalto para uma audiência com Dilma, à época chefe da Casa Civil. A ministra teria pedido a ela que “agilizasse” investigações em curso na Receita sobre a família do senador e presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP). Como isso não ocorreu, ela foi demitida do cargo. Dilma não somente negou o pedido como assegurou que sequer houve o encontro com Lina Vieira. Até hoje não se sabe o que ocorreu na verdade.
E há, naturalmente, o célebre caso do dossiê que pretendia atingir o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a falecida ex-primeira dama Ruth Cardoso e alguns assessores próximos de FHC. As coisas se passaram no começo de 2008 quando, para tentar calar a oposição e a barulheira que fazia na CPI dos Cartões Corporativos ─ sobre gastos excessivos e não transparentes de integrantes do governo com esse tipo de cartão de crédito ─, a Casa Civil teria produzido e divulgado o dossiê com as despesas de FHC, a mulher e assessores.
Dilma negou a existência do dossiê. O que havia, asseverou, era a montagem de “um banco de dados” formal organizado a pedido do Tribunal de Contas da União. A Polícia Federal entrou na história e, após investigações, revelou que efetivamente o dossiê havia sido produzido na Casa Civil e vazado por assessor de Dilma para o gabinete de um senador da oposição. O assessor assumiu a culpa e, formalmente, deixou o emprego “a pedido”. Posteriormente, Dilma telefonou a Ruth Cardoso. Amigos da ex-primeira-dama dizem que ela “foi dura” com a ministra na conversa.
UMA QUESTÃO MORAL: CAMPANHA ERIGIDA SOBRE UMA MENTIRA
Tudo isso considerado, vemos que a ex-ministra tem aspectos positivos, tem aspectos negativos. Deixa explicações incompletas sobre problemas ocorridos durante sua gestão na Casa Civil. Falta-lhe experiência política. Além de jamais haver sido antes provada nas urnas, está a anos-luz do carisma de Lula e longe do preparo intelectual e da capacidade política de Fernando Henrique. Muito bem. Isto posto, há ainda uma questão a levantar ─ que, neste texto, será a última.
É uma relevante questão moral.
Uma mulher que os amigos consideram “íntegra”, colegas de ministério “transparente” e interlocutores vários “verdadeira” já defendeu, em público e em mais de uma ocasião, o uso da mentira como recurso extremo ─ para salvar companheiros de clandestinidade da prisão, por exemplo, quando lutava para instalar um regime “revolucionário” totalitário no país. ( meu grifo)
Trata-se de uma questão complexa, que, nesses termos e nessa situação extrema, pode ser discutida interminavelmente.
O problema é que Dilma aceitou, incorporou e repetiu ao longo da campanha um outro tipo de mentira, grande e grave ─ uma enorme mentira forjada por Lula e martelada milhares de vezes perante o povo brasileiro como verdade inquestionável: a de que tudo começou em 2003, com o governo do PT, e que antes dele, especialmente nos oito anos anteriores, nada se fez, nada se transformou, nada foi tornado melhor, nada se construiu, exceto uma “herança maldita” que coube ao homem simples do povo que chegou ao Planalto administrar e transformar em glória.(meu grifo)
Nenhum país decente se constrói em cima de uma mentira sobre a própria História. Se não se desfizer deste fardo, um dia Dilma será destruída por ele.(meu grifo)
“INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PÉSSIMA”
Isso, contudo, é pouco, na opinião dessa fonte. “O problema da Dilma é que ela não motiva, não há ‘dilmistas’ dentro do governo, ninguém se empolga com ela”. E acrescenta: “A inteligência emocional dela é péssima. Não vejo em Dilma condições de amarrar acordos, liderar um time, coordenar uma equipe como presidente. Falta-lhe liderança natural. Temo que ela fique na mão do PT, ou do PMDB ou então do Lula”.
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Acredito que nenhum político decente se constrói em cima de uma mentira; ou faz negócios em cima da mentira.
 E novamente, relembro
A mentira do PT que a imprensa não divulgou


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No Blog de Augusto Nunes, uma internauta comenta:

“O conceituado jornalista Ricardo Setti fez uma grande pesquisa sobre o passado da presidenta, que resultou num belo perfil. Mas gostaria de retificar uma informação: Zana, a falecida irmã, não morreu aos 16, como ele escreveu. Ela já estava casada com o médico Celso Canaãn quando isso aconteceu. Ela tinha, provavelmente, entre 25 e 30 anos. Eu era amiga da família e costumávamos frequentar uma loja de discos na rua Tupis, no centro de Belo Horizonte, chamada Pop Rock. Dito isso, gostaria de desejar que ela faça um excelente governo e que consiga minimizar a miséria brasileira, como sinalizou no discurso de posse. Outro problema que ela enfrentará, e com conhecimento de causa, diz respeito às questões de infraestrutura. O Brasil precisa de estradas, aeroportos, portos, gás, energia, etc. E sei que Dilma conhece profundamente esses problemas e que trabalhará muito para resolvê-los. Dilma, por favor, apesar de vc ter colocado apenas um mineiro no ministério, mesmo assim um ministeriozinho, seu amigo Fernando Pimentel, olhe por Minas Gerais. Precisamos acabar com a rodovia da morte, a BR-381, precisamos reformar nosso Anel Rodoviário, o aeroporto de Confins necessita urgentemente de novas plataformas de desembarque e Belo Horizonte precisa do seu metrô. Por favor, não fique só no discurso do mineirês. Ele ajudou a elegê-la. Agora, haja como legítima mineira.  (meu grifo).

Aqui, uma amiga da família lembra à presidente que ela colocou um mineiro em apenas um ministeriozinho e, o que mais me chamou a atenção: que o ex-presidente Lula  manteve a “rodovia da morte” e deixou de realizar obras necessárias para aquele Estado.”

Mas, enquanto isso, ajeitou a vida do filhos

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