Justiça
quebra sigilo de contratos da Petrobras com a Camargo Corrêa
Polícia
Federal e Ministério Público Federal vão vasculhar pagamentos da estatal à
empreiteira, e dela à Sanko Sider. Objetivo é rastrear recursos desviados para
esquema de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef
Daniel
Haidar, do Rio de Janeiro
A Justiça Federal do Paraná determinou nesta quinta-feira a
quebra do sigilo bancário da Petrobras e da Camargo Corrêa para serem
investigados desvios de recursos da estatal originalmente destinados a obras da
refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tocadas pela empreiteira. A abertura de
informações financeiras é restrita a transações entre as duas empresas, e
inédita na história da estatal. Serão remetidos para a Polícia Federal e o
Ministério Público Federal as transações feitas entre Petrobras, Camargo Corrêa
e a Sanko Sider. Também serão devassados os dados das transações entre Camargo
Corrêa e Sanko Sider.
O objetivo é dimensionar os recursos desviados da
refinaria Abreu e Lima. De acordo com o Ministério Público, Paulo Roberto
Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e o doleiro Alberto Youssef
receberam cerca de 7,9 milhões de reais dos cofres da estatal. Isso foi
feito por transferências do consórcio CNCC, comandado pela Camargo Corrêa, para
a Sanko Sider - empresa que, após os recebimentos, fez depósitos em contas da
MO Consultoria, empresa de fachada comandada por Youssef.
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