Dilma já dá sinais de que não pretende mais
“controlar a mídia”, a exemplo de Lula.
“Controlar pra quê?” Está tudo sob controle.
Os vigaristas riem da
cara dos brasileiros: “Como é fácil enganá-los!”
Até os petistas devem parar de
vez em quando… não digo para pensar, que também não é o caso de a gente
exagerar, mas para fazer, assim, um balanço de suas ações. E devem dizer para
si mesmos: “Como é fácil levar essa brasileirada no bico!” Ooops! “No bico”,
não! Eles diriam que isso é coisa de tucano. É fácil dar truque, enganar,
mentir, trapacear, aplicar um estelionato eleitoral.
Menos de quatro meses depois das
eleições, ficamos sabendo que o governo federal decidiu abraçar resolução do
Conselho Nacional de Educação e incentivar a implementação da progressão
continuada no Brasil inteiro — a mesma progressão de que Dilma Rousseff falou
mal durante a campanha; a mesma progressão que Aloizio Mercadante, agora
ministro, malhou impiedosamente.
Pior: quando eles faziam seu
proselitismo, o MEC, na prática, já havia adotado a sugestão do CNE. A
candidata Dilma, pois, estava praticando aquilo que usualmente se conhece como
“mentira”. Mercadante também. Se forem
cobrados — boa parte da imprensa não fará isso para não parecer indelicado com
os companheiros —, dirão que a “progressão” deles é diferente da dos tucanos
porque vem acompanhada de aulas de reforço etc. Como se não houvesse isso em
São Paulo — estado em que há dois professores em sala de aula no primeiro ano,
o da alfabetização.
Eis aí: mentira, trapaça,
enganação. E não que ajam à socapa. Isso nem mais é necessário. Chegamos ao
ponto em que já não se avalia a qualidade de uma política pública, mas quem a
implementa. A progressão continuada, se implementada por tucanos, é viciosa; se
abraçada por petistas, é virtuosa. Programas de reparação da miséria, como
os do governo FHC, eram viciosos;
chamados de Bolsa Família por Lula, são virtuosos e devem ganhar até um museu,
instalado num palacete.
Setores importantes da imprensa,
que se calam diante da vigarice, tornaram-se agentes da tentativa de construção
do partido único. Tudo segundo a mais legítima lógica democrática, é claro!
Dilma já dá sinais de que não pretende mais “controlar a mídia”, a exemplo de
Lula.
“Controlar pra quê?” Está tudo
sob controle. (Por Reinaldo Azevedo)
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A mentira do PT que a imprensa
não divulgou
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