
Após eu ter adquirido um apartamento, em 1973, por intermédio da Organização Imobiliária Princesa do Lar - que se valeu de documentação falsificada -, teve inicio e perdura até hoje uma batalha judicial. Neste livro, conto sobre os desdobramentos dessa demanda e a inesperada entrada da Prefeitura Municipal de Porto Alegre/RS na lide, ao comprar o imóvel penhorado, tolhendo minha vitória.
Estou no aguardo da decisão do Supremo Tribunal Federal (AI/698637) e também do Superior Tribunal de Justiça (PROCESSO: REsp 682512 UF: RS REGISTRO: 2004/01147560).
No meu relato, aponto, mediante documentos, erros cometidos por cartório de registro de imóveis, os quais revelam a precária segurança que muitos apontamentos apresentam.
Comento sobre a desídia que invade o setor público através do servidor desatento ou omisso.
Minha história apresenta um caso bastante interessante não só para advogados e estudantes de Direito, mas também para pessoas que lutam pelo justo, já que narro, ainda, as descobertas de irregularidades nos contratos da Prefeitura de Porto Alegre; nas averbações feitas em cartório; nas contradições em processos judiciais, na Câmara de Vereadores e nos pareceres do Ministério Público e do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Falo, também, sobre a sucessão de equívocos nos julgamentos de alguns magistrados.
Toda a narrativa está firmada em prova documental.
Comprei o apartamento quando tinha 27 anos de idade e completarei 63 em outubro.
E por tudo isso “Eu também acredito em lobisomem”.
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Eu também acredito em lobisomem
Leni Beatriz Schmitz
1a ed. - Porto Alegre: 2009.
Editora Evangraf Ltda.
232 páginas
16 X 23 cm
ISBN 978-85-7727-192-4
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